sábado, 9 de maio de 2009

A ausência que move o homem

Somos educados e reeducados, diariamente, para sermos regidos pela ausência de nós mesmos. Isso significa que, principalmente no Brasil, e creio em outros países em desenvolvimento ou que passaram por processos de colonização, a heteronomia reina sobre a autonomia.

Somos regidos por normas que não entendemos, não nos compromissamos com a nossa existência ou a do outro e ficamos esperando sermos repreendidos ou punidos, para serguirmos a lei, ou recompensados, para saber quando continar nos comportando da mesma maneira.

Nos ausentamos de nós mesmos, para evitarmos a culpa. Delegamos a terceiros o poder sobre nossas vidas... nossas decisões

Esperamos que uma mão nos empurre e nos faça seguir, como uma massa amorfa, que nunca se define, porque não se conhece e acredita que é aquilo no que a mão lhe transformou.

P.S. O texto está em primeira pessoa do plural, mas depende de cada um deste 'nós' de que falo tomar consciência e descobrir que ingrediente desta massa é.

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