Somos educados e reeducados, diariamente, para sermos regidos pela ausência de nós mesmos. Isso significa que, principalmente no Brasil, e creio em outros países em desenvolvimento ou que passaram por processos de colonização, a heteronomia reina sobre a autonomia.
Somos regidos por normas que não entendemos, não nos compromissamos com a nossa existência ou a do outro e ficamos esperando sermos repreendidos ou punidos, para serguirmos a lei, ou recompensados, para saber quando continar nos comportando da mesma maneira.
Nos ausentamos de nós mesmos, para evitarmos a culpa. Delegamos a terceiros o poder sobre nossas vidas... nossas decisões
Esperamos que uma mão nos empurre e nos faça seguir, como uma massa amorfa, que nunca se define, porque não se conhece e acredita que é aquilo no que a mão lhe transformou.
P.S. O texto está em primeira pessoa do plural, mas depende de cada um deste 'nós' de que falo tomar consciência e descobrir que ingrediente desta massa é.
Nenhum comentário:
Postar um comentário