A cada nova leitura, torna-se cada vez mais difícil crer na sustentabilidade sem autoconhecimento.
Autoconhecimento como processo de compreensão de como tudo funciona e se interrelaciona. Autoconhecimento como a expansão da consciência para além do que chamamos ordinário, senso comum, trivial.
Autoconhecimento como meio para tornar-se altruísta e capaz de compreender esta trama de eventos, relacionamentos, pessoas, negócios, transações...
Autoconhecimento como fim de um processo de entendimento de que nenhum de nós é o centro desta teia, que o centro é apenas uma localização geográfica necessária para que nossa mente, racional, cartesiana, possa assimilar o mundo em nós e fora de nós.
A proposta de uma sociedade sustentável nos impele a questionar nosso papel nesta teia e, então, nos obriga a compreender as questões que civilizações carregam há séculos: quem somos? de onde viemos? para onde vamos?
Essas são as questões do "dia a dia sustentável".
E, claro, que mais importante do que respondê-las teoricamente, é agir no que aparentemente insignificante, pode dar sentido a toda uma existência.
Nada se compara à experiência. E nenhum aprendizado ou comportamento novo provém de teorias. E como já descrevi em outros textos: o princípio maior da sustentabilidade - expresso nos ciclos da Natureza - é a mudança, a transformação constante. Assim, não é possível mudar sem experimentar novas ações, novos pensamentos, novas palavras... Não é possível ser sustentável sem mudança...e o que é o autoconhecimento senão este processo de evolução que nos conduz na direção da lucidez, da compreensão ilimitada?
Experimente esses conceitos em:
Mudança das percepções, da consciência, do comportamento humano: What a bleep do we know - Discovering the endless possibilitie for altering your everyday reality - William Arntz, Betsy Chasse and Mark Vincent.
Aprendizado organizacional: Liderança em Organizações Vivas, de Peter Senge, publicado em Leading Beyond the Walls, The Drucker Foundation, 1999, F Hesselbein, M. Goldsmith, I. Somerville, Eds.
Autoconhecimento, hiperconsciência (smádhi, em sânscrito, língua morta da Índia Antiga): Tratado de Yôga, DeRose, Ed. Nobel.
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