Tem algo em comum nestes três verbos: os três são objetos de leis que os restrigem.
São os famosos 'consumação mínima', 'se beber não dirija' e 'fume só em espaços privados'.
É, talvez a legislação não diga exatamente isto, mas seja lá o que diga ou mesmo a publicidade sobre ela, em que se investiu pesadamente, a verdade é que ainda existem os bares com consumação mínima, os estabelecimentos continuam lucrando com venda de cerveja e destilados a 'motoristas' e, agora, a dúvida é por quanto tempo a atmosfera dos espaços públicos vai ser ecologicamente correta.
Eu confesso que não bebo, nem fumo e, por esta razão, cosnumação mínima para mim muitas vezes é a máxima. E confesso também que para mim seria o melhor dos mundos se não existissem cigarros na face da Terra. Mas eu não sou assim tão idealista.
Na sociedade em vivemos, infelizmente as leis passam a ser necessárias, já que a educação (e mesmo os modelos) para um cuidado consigo e sua saúde, e o respeito com o outro é muito deficiente. Mas o que me indigna é justamente toda esta verba em publicidade não ser usada para programas de educação paralelos à 'proibição'. Hummm mas isso dá trabalho, é difícil. Sim, tudo o que é bem feito dá trabalho - já dizia uma prima psicóloga.
Mas sabemos que existem uma série de fatores, de interesses envolvidos... afinal, num país de muitos desempregados, não só o trabalhador precisa assegurar seu cargo, mas também o deputado, o senador, o ministro, o secretário, o presidente... E manter alguns cargos exige manter uma estrutura que lhes garanta importância. Porque o dia em que cada um puder viver num processo contínuo de aprendizagem e autoconhecimento, será revelada a obsolência de muitos.
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