A que uma gripe não nos expõem.
Por dois dias fui à padaria acompanhada da minha mãe, depois de alguns dias na cama. Calor, frio. Digamos que meu termostato estava com um pequeno problema.
Então saimos - afinal, precisava respirar outro ar que não o que saia de minhas narinas.
Chegando à padaria, a o velho e mau ar condicionado. Afinal ele fora um dos vilões dos últimos dias, preferi evitar.
Minha mãe entrou e eu fiquei ali fora, vendo o movimento.
De repente, me voltei para dentro da padaria e me senti um cachorro preso pela coleira ao corrimão da escada de saída, um aviso dizia: "Proibido entrar com animais."
Que ótimo momento para ser ecológico e considerar que cada ser vivo tem a mesma importância na sobrevivência do planeta. rs
domingo, 22 de fevereiro de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Arquitetura, engenharia e relacionamento
Perdôem-me, não me lembro de onde tirei esta imagem.
Sabe-se que o ambiente tem uma forte influência sobre a vida de qualquer espécie, seja humana ou não, que além do clima e geografia, que a disposição das coisas, paredes, portas, janelas etc. naquilo que chamamos de habitat ou lar influem de forma decisiva no nosso dia-a-dia. E não estou falando de energias ou feng shui, estou falando do que há de mais ‘concreto’ nisto tudo.
Por mais de 20 anos, eu morei em um edifício com quatro apartamentos por andar e grande área de lazer. Resultado: crianças, jovens, pais, mães, idosos...todos freqüentavam os espaços públicos do condomínio – escadas e corredores, elevadores – social e de serviço, playground ou simplesmente os bancos dispostos no térreo.
Outro resultado era fatal: todos dividiam a vida uns dos outros, houvesse ou não paredes e portas para separar a privacidade de cada um, este conceito estava um tanto quanto abalado naquele condomínio. É preciso dizer que foram anos maravilhosos da minha vida, tanto quanto são os de hoje.
Há menos de 2 anos, estou vivendo em um prédio que dependendo do horário do dia parece uma ‘cidade fantasma’. Não se encontram os moradores nem o vizinho do corredor, nem os demais. A arquitetura e engenharia do prédio contribuem efetivamente para isso. As escadas, só de incêndio. Dois ‘corredores’ – onde não dá nem pra pensar em correr – cada um para um elevador. Quase não se usa o elevador social. Para encontrar alguém é preciso usar o de serviço. O espaço para lazer é pequeno (em relação ao do condomínio anterior) e tem uma estrutura em que uma passagem não dá visibilidade a outra, impedindo, em geral, que as pessoas se cruzem.
É um lugar realmente delicioso. A iluminação, a decoração. Mas é muito interessante perceber que não existe espaço para compartilhar sua vida com o outro. É um espaço que cultiva a privacidade ao extremo, numa era em que os meios de comunicação escancararam a vida de qualquer um e a tornou disponível a qualquer lugar e instante.
Existe algo de encantador nisso e algo de assustador. Os fatos de que encontrar alguém será sempre surpreendente e inesperado e o outro fato de que enquanto procuramos pessoas interessantes pelas ruas, distantes dos nossos lares, podemos estar perdendo a oportunidade de encontrá-las logo aqui.
Sabe-se que o ambiente tem uma forte influência sobre a vida de qualquer espécie, seja humana ou não, que além do clima e geografia, que a disposição das coisas, paredes, portas, janelas etc. naquilo que chamamos de habitat ou lar influem de forma decisiva no nosso dia-a-dia. E não estou falando de energias ou feng shui, estou falando do que há de mais ‘concreto’ nisto tudo.
Por mais de 20 anos, eu morei em um edifício com quatro apartamentos por andar e grande área de lazer. Resultado: crianças, jovens, pais, mães, idosos...todos freqüentavam os espaços públicos do condomínio – escadas e corredores, elevadores – social e de serviço, playground ou simplesmente os bancos dispostos no térreo.
Outro resultado era fatal: todos dividiam a vida uns dos outros, houvesse ou não paredes e portas para separar a privacidade de cada um, este conceito estava um tanto quanto abalado naquele condomínio. É preciso dizer que foram anos maravilhosos da minha vida, tanto quanto são os de hoje.
Há menos de 2 anos, estou vivendo em um prédio que dependendo do horário do dia parece uma ‘cidade fantasma’. Não se encontram os moradores nem o vizinho do corredor, nem os demais. A arquitetura e engenharia do prédio contribuem efetivamente para isso. As escadas, só de incêndio. Dois ‘corredores’ – onde não dá nem pra pensar em correr – cada um para um elevador. Quase não se usa o elevador social. Para encontrar alguém é preciso usar o de serviço. O espaço para lazer é pequeno (em relação ao do condomínio anterior) e tem uma estrutura em que uma passagem não dá visibilidade a outra, impedindo, em geral, que as pessoas se cruzem.
É um lugar realmente delicioso. A iluminação, a decoração. Mas é muito interessante perceber que não existe espaço para compartilhar sua vida com o outro. É um espaço que cultiva a privacidade ao extremo, numa era em que os meios de comunicação escancararam a vida de qualquer um e a tornou disponível a qualquer lugar e instante.
Existe algo de encantador nisso e algo de assustador. Os fatos de que encontrar alguém será sempre surpreendente e inesperado e o outro fato de que enquanto procuramos pessoas interessantes pelas ruas, distantes dos nossos lares, podemos estar perdendo a oportunidade de encontrá-las logo aqui.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Para os alérgicos a lactose
Conheci uma sorveteria que faço questão de divulgar: a Oásis - na Av. José Bonifácio 461 - Jd. Flamboyant - Campinas-SP. (3253-4097)
Para quem é alérgico à lactose ou outros elementos que constituem o leite, é maravilhoso encontrar pessoas dedicadas a produzir alimentos sem este 'ingrediente'.
E, posso dizer, que além de não ter leite, o sabor é delicioso.
Voltar a poder tomar sorvete de massa é realmente um 'paraíso'.
Para quem é alérgico à lactose ou outros elementos que constituem o leite, é maravilhoso encontrar pessoas dedicadas a produzir alimentos sem este 'ingrediente'.
E, posso dizer, que além de não ter leite, o sabor é delicioso.
Voltar a poder tomar sorvete de massa é realmente um 'paraíso'.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Para os que buscam horas hilárias
Ontem fui assistir ao recém lançado 'Sim, Senhor', com o Jim Carrey.
Fico imaginando como será a contracapa quando lançarem o DVD:
- 'Fantástico' - New York Times.
- 'O filme mais hilário de todos os tempos' - USA Today. (risos)
Mas desta vez eu terei que concordar, porque realmente vivi minutos e segundos de intensa diversão. Foi o melhor filme dos últimos anos, me fez lembrar porque é bom assistir a uma boa comédia no cinema. O compartilhar de gargalhadas coletivas ou isoladas é uma oportunidade sem igual.
Há tempos não 'chorava de tanto rir'.
E, além das risadas, o filme ainda consegue oferecer momentos de reflexão sobre as decisões que tomamos a todo instante em nossa vida e ao caminho que trilhamos, se realmente estamos realizados. Certa vez, ouvi que quando não realizamos nossos desejos, quando procrastinamos as realizações que acreditamos nos satisfazem, ficamos presos a estes desejos e não conseguimos seguir em frente.
A quem se identifica, nem preciso desejar....mas, ótimo filme!
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
De perto, todo mundo é normal
É, Caetano, é verdade! Mas às vezes é difícil chegar perto.
Vivemos uma era de disponibilidade 24h - internet banda larga e 'telefone móvel', e-mail, chats, comunidades, Messengers, skype e mensagens de celular - além de todos os instrumentos maduros - telefone, carta, telegrama...
Não há mais espaço distante demais ou tempo muito longo para nos relacionarmos e, ainda, assim, conseguimos ficar distantes.
Estamos tão preocupados em responder os e-mails, as mensagens, os recados de caixa postal, as ligações etc., que não conseguimos estar integralmente presentes em nada. Estamos dispersos.
E a rapidez com que temos possibilidade de encontrar o outro é tanta que ficamos ansiosos, que não aceitamos esperar, que não damos tempo para reflexão, que nos tornamos imediatistas para ser o mais bem sucedido possível logo e ser feliz e aí...acabou. O relacionamento acabou, o dinheiro acabou, a alegria acabou....tudo se torna evaporável.
A velocidade da era contemporânea nos dá uma multiplicidade de alternativas de realização ao mesmo tempo e nos faz perder o foco de nossa própria vida. Não encontramos a nós mesmos e queremos encontrar o outro. Não nos relacionamos com nossos próprios pensamentos, sentimentos e sensações de forma saudável... nossas dores, nossos amores, nossas angústias, nossas alegrias...como poderemos nos relacionar com as/os do outro? Como chegar mais perto se estamos vivendo mais os meios – os instrumentos (e-mails, mensagens, botões, telefones etc.) – do que os fins – do que quem está do outro lado?
E se temos a preocupação de buscar o melhor de nós e nossa integridade sempre mais, como romper a barreira do outro, que se esconde atrás de todas estas ferramentas na certeza ou na ilusão de ‘ser normal’.
‘Ser normal’ – só isso daria outra longa reflexão. Mas vamos considerar esta afirmação como o que há de mais autêntico do ser humano, que passa a vida em busca de si, consciente ou inconscientemente, através do outro ou de si mesmo, através de hábitos saudáveis ou de vícios fatais, com experiências enriquecedoras ou vivências completamente banais e dispensáveis. Experimentando sempre.
Chegar perto, conhecer, estar apto a sentir de verdade a si e ao outro significa: ver/enxergar, ouvir/escutar, despertar o olfato, sentir o tato e o paladar/sabor, estar disposto a isso de coração aberto, antes de quaisquer julgamentos racionais ou irracionais.
Assim é possível chegar ‘perto’ e encontrar o ‘normal’ em si e no outro. Mas, eu sei, antes de tudo isso, vêm as expectativas, os desejos, a necessidade de reconhecimento, os orgulhos e as vaidades, as histórias de vida, as memórias, os traumas, as mágoas, as inseguranças, ansiedades... É, eu sei, e é isso que me faz escrever sobre isso aqui, justamente porque eu acredito que, como dizem os que tratam os vícios diversos, que o primeiro passo é reconhecer nossas fraquezas, sejam elas quais forem, porque isso nos fortalece, nos faz ver o quanto somos normais e nos permite vislumbrar um caminho para nos aproximarmos de nós mesmos e do outro.
Vivemos uma era de disponibilidade 24h - internet banda larga e 'telefone móvel', e-mail, chats, comunidades, Messengers, skype e mensagens de celular - além de todos os instrumentos maduros - telefone, carta, telegrama...
Não há mais espaço distante demais ou tempo muito longo para nos relacionarmos e, ainda, assim, conseguimos ficar distantes.
Estamos tão preocupados em responder os e-mails, as mensagens, os recados de caixa postal, as ligações etc., que não conseguimos estar integralmente presentes em nada. Estamos dispersos.
E a rapidez com que temos possibilidade de encontrar o outro é tanta que ficamos ansiosos, que não aceitamos esperar, que não damos tempo para reflexão, que nos tornamos imediatistas para ser o mais bem sucedido possível logo e ser feliz e aí...acabou. O relacionamento acabou, o dinheiro acabou, a alegria acabou....tudo se torna evaporável.
A velocidade da era contemporânea nos dá uma multiplicidade de alternativas de realização ao mesmo tempo e nos faz perder o foco de nossa própria vida. Não encontramos a nós mesmos e queremos encontrar o outro. Não nos relacionamos com nossos próprios pensamentos, sentimentos e sensações de forma saudável... nossas dores, nossos amores, nossas angústias, nossas alegrias...como poderemos nos relacionar com as/os do outro? Como chegar mais perto se estamos vivendo mais os meios – os instrumentos (e-mails, mensagens, botões, telefones etc.) – do que os fins – do que quem está do outro lado?
E se temos a preocupação de buscar o melhor de nós e nossa integridade sempre mais, como romper a barreira do outro, que se esconde atrás de todas estas ferramentas na certeza ou na ilusão de ‘ser normal’.
‘Ser normal’ – só isso daria outra longa reflexão. Mas vamos considerar esta afirmação como o que há de mais autêntico do ser humano, que passa a vida em busca de si, consciente ou inconscientemente, através do outro ou de si mesmo, através de hábitos saudáveis ou de vícios fatais, com experiências enriquecedoras ou vivências completamente banais e dispensáveis. Experimentando sempre.
Chegar perto, conhecer, estar apto a sentir de verdade a si e ao outro significa: ver/enxergar, ouvir/escutar, despertar o olfato, sentir o tato e o paladar/sabor, estar disposto a isso de coração aberto, antes de quaisquer julgamentos racionais ou irracionais.
Assim é possível chegar ‘perto’ e encontrar o ‘normal’ em si e no outro. Mas, eu sei, antes de tudo isso, vêm as expectativas, os desejos, a necessidade de reconhecimento, os orgulhos e as vaidades, as histórias de vida, as memórias, os traumas, as mágoas, as inseguranças, ansiedades... É, eu sei, e é isso que me faz escrever sobre isso aqui, justamente porque eu acredito que, como dizem os que tratam os vícios diversos, que o primeiro passo é reconhecer nossas fraquezas, sejam elas quais forem, porque isso nos fortalece, nos faz ver o quanto somos normais e nos permite vislumbrar um caminho para nos aproximarmos de nós mesmos e do outro.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Discurso sobre a morte
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsLni5Gmq5nT3ogUSGfmCWKARRsC5Wt5jObNPquW9GF8tjoso08o4cvP9dxikn5L0Ve9FDtQwTA4wkuGnCZcpMld3z2Wg5rI5sXDT5gq-cUQhrRx0b-Ji_BVmzKke_xdZxUTO2P40fPls/s400/ATgAAADpxwPeWkeY1HsxsYSvb3iwvP4jG_n9pE4xlpiduWGZmKTiEmFr9zuyESvUI613MVcXbwGQ2JIVHxkWo92jbMVfAJtU9VAH3UL31bnJ50p639JIcBTKSVT-Gw.jpg
De vez em quando eu lembro desta história, como ela é recorrente, resolvi registrar:
Meu querido primo, 6 aninhos, pediu certa vez para sua mãe comprar um animal de estimação. É claro que ele queria um cachorro, mas, com o argumento de que ele era muito pequeno para cuidar do animal, conseguiu convencê-lo a ter uma espécie de esquilo da índia - que parece um ratinho, na verdade. Eu não entendo muito a diferença destas espécies.
Bom, a verdade é que ele adorou o animalzinho e aprendeu a cuidar e brincar com ele daquele jeito de criança, um cuidado meio descuidado, mas nada anormal.
O dono da loja que vendeu o esquilinho avisou: _ Ele só vive um ano, em média.
Resumindo: passado um ano, a mãe (psicóloga) do meu priminho, que já tinha uma irmã mais nova, começou a se preparar para o discurso sobre a morte. (Como explicar a uma criança de 6 anos e outra ainda menor o que é a morte - grande desafio).
Então, certo dia, a mãe acordou pela manhã e, ao chegar próximo da gaiola do esquilinho, viu que ele jazia estatelado sobre a palha e o jornal. Meio preparada, como já vinha há algum tempo, reuniu o resto de argumento que faltava, chamou os filhos e desfiou um longo discurso sobre a morte: "Que tudo morre, que faz parte do processo da vida..." - claro não com estas palavras - na verdade, nem sei bem que palavras ela usou. Mas posso imaginar, as crianças com cara de 'não sei', a testa franzida, e ela desatando a reunir todos os conceitos possíveis dos seus estudos psicológicos para criar um entendimento e fazer daquele momento o menos dramático e sofrido possível para as crianças.
Meu priminho chorou, ah sim, chorou bastante. Faz parte. Mas o que eles não esperavam, e a mãe menos, é que passados o discurso e o choro, o esquilinho acordaria. É, ele estava vivo...vivinho. Um pequeno engano (risos)...
Teria a mãe, agora, que criar um discurso sobre a "ressucitação" (Risos)?
Eu prefiro acreditar que a memória dos pequenos guardou a melhor parte do discurso - de que a morte é imprevisível, que o apego provoca um sentimento de perda e um sofrimento particular para cada um, e que nunca estamos preparados para perdermos o que acreditamos ser nosso, mas que todos passam por isso, e que morrer é viver, como a folha que cai da árvore, seca no solo e dá nova vida a ele e à própria árvore que lhe deu vida.
Meu querido primo, 6 aninhos, pediu certa vez para sua mãe comprar um animal de estimação. É claro que ele queria um cachorro, mas, com o argumento de que ele era muito pequeno para cuidar do animal, conseguiu convencê-lo a ter uma espécie de esquilo da índia - que parece um ratinho, na verdade. Eu não entendo muito a diferença destas espécies.
Bom, a verdade é que ele adorou o animalzinho e aprendeu a cuidar e brincar com ele daquele jeito de criança, um cuidado meio descuidado, mas nada anormal.
O dono da loja que vendeu o esquilinho avisou: _ Ele só vive um ano, em média.
Resumindo: passado um ano, a mãe (psicóloga) do meu priminho, que já tinha uma irmã mais nova, começou a se preparar para o discurso sobre a morte. (Como explicar a uma criança de 6 anos e outra ainda menor o que é a morte - grande desafio).
Então, certo dia, a mãe acordou pela manhã e, ao chegar próximo da gaiola do esquilinho, viu que ele jazia estatelado sobre a palha e o jornal. Meio preparada, como já vinha há algum tempo, reuniu o resto de argumento que faltava, chamou os filhos e desfiou um longo discurso sobre a morte: "Que tudo morre, que faz parte do processo da vida..." - claro não com estas palavras - na verdade, nem sei bem que palavras ela usou. Mas posso imaginar, as crianças com cara de 'não sei', a testa franzida, e ela desatando a reunir todos os conceitos possíveis dos seus estudos psicológicos para criar um entendimento e fazer daquele momento o menos dramático e sofrido possível para as crianças.
Meu priminho chorou, ah sim, chorou bastante. Faz parte. Mas o que eles não esperavam, e a mãe menos, é que passados o discurso e o choro, o esquilinho acordaria. É, ele estava vivo...vivinho. Um pequeno engano (risos)...
Teria a mãe, agora, que criar um discurso sobre a "ressucitação" (Risos)?
Eu prefiro acreditar que a memória dos pequenos guardou a melhor parte do discurso - de que a morte é imprevisível, que o apego provoca um sentimento de perda e um sofrimento particular para cada um, e que nunca estamos preparados para perdermos o que acreditamos ser nosso, mas que todos passam por isso, e que morrer é viver, como a folha que cai da árvore, seca no solo e dá nova vida a ele e à própria árvore que lhe deu vida.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Sem poder cantar, o melhor é ouvir....
http://davidmichaelkennedy.com/press/images/ho_muddy.jpg
Com a garganta estranha, um amigo do ginásio (ensino fundamental para os geração déc. 90) encontrou, para mim, uma ótima solução - ouvir boa música.
Valeu a recomendação, Beto. As três músicas que me enviou são de Muddy Waters - Águas Lamacentas - (músico de blues norte-americano, considerado o pai do Chicago blues. Seu nome completo de batismo é McKinley Morganfield). Confesso que já havia ouvido Mannish Boy, mas que não sabia que era dele, nem que ele tinha sido tão importante para a história da música, como vi ao fazer uma breve pesquisa.
Para os mais curiosos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Muddy_Waters.
'Muitas das músicas tocadas por ele tornaram-se sucesso: “I’ve Got My Mojo Working”, “Hoochie Coochie Man”, “She’s Nineteen Years Old” e “Rolling and Tumbling”, grandes clássicos que ganhariam versões de várias bandas dos estilos mais diversos.'
'Ele levou Chicago a loucura na década de 40 quando tocava com uma inovação moderna: a guitarra elétrica, em uma pequena banda.'
Bom, morais da história:
1. Não dizemos que quando estamos tristes, decepcionados...estamos na lama? Pois é, blues - tristeza - é o perfeito Muddy Waters - Águas lamacentas - apelido que ganhou por brincar num rio quando era criança - a água devia ser lamacenta. (risos)
2. Amigos são pra estas coisas. Quando a gente menos espera, eles nos alegram, mesmo com "blues" :D.
MInha garganta estranha
Obs.: A imagem ao lado foi encontrada e copiada do blog - http://thotembiocentre.blogspot.com/2008/08/sobre-guias.html. Não sei a autoria, mas o blog parece interessante.
2009 será lembrado por muitas coisas boas, eu sei. Porque o primeiro mês já está sendo bem marcante: minha garganta anda estranha. Dor. Passa a dor, tosse seca. Passa a tosse seca, tosse 'úmida' (pra não dizer de outra forma). Depois de tanta tosse, dor. E, então, dor com tosse seca e 'úmida'. Escrevendo assim até parece engraçado, mas é porque estou vivendo a evolução das espécies em um só mês: de anfíbio (o famoso sapo que engolimos, ou melhor não engolimos, fica entalado) até mamífero (indo do feroz leão até a 'imensa' tranquilidade da baleia, banhada no azul do mar).
É, será um ano de muitas realizações. Às vezes me sinto até como uma águia dentro de uma cobra. Mergulho no mais profundo de mim, como caçadora e vejo que para mudar, preciso me devorar, parar de me arrastar no solo como a serpente e lembrar que tenho asas.
E...então...vôo.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Testes para o Coral Campinas
Co.Ca na Catedral de Campinas em
apresentação no Festival de Música SacraCoral Campinas faz teste para seleção de novos cantores
Com o objetivo de selecionar novos cantores, o Co.Ca (Coral Campinas) realizará testes no dia quatro de fevereiro, às 20h, na Casa Paroquial da Divino Salvador (Av. Júlio de Mesquita, 126 – Cambuí, Campinas-SP).
O teste é direcionado a todos os interessados, de preferência com idade acima de 16 anos. Não é necessário experiência anterior em corais. Para mais informações, contate: Rafael Garbuio – coral.campinas@gmail.com.
Sobre o coral
O Coral Campinas foi fundado em 1984.
Em 1994, foi denominado como entidade jurídica sem fins lucrativos, sendo reconhecido como um órgão de utilidade pública municipal em Campinas, pela Lei nº 8.177/1994. Ao longo dos anos, o Co.Ca passou por inúmeras mudanças de regência, formação do grupo e repertório. Apresentou-se em diversos eventos e concertos no Estado de São Paulo e em outros.
Em 2003, o Coral passou por uma grande renovação em seu grupo e trabalha, atualmente, com um repertório de músicas dos estilos: colonial brasileira, barroco, renascença e algumas populares, nacionais e internacionais.
Regência de Rafael Garbuio, graduado pela UNICAMP.
apresentação no Festival de Música SacraCoral Campinas faz teste para seleção de novos cantores
Com o objetivo de selecionar novos cantores, o Co.Ca (Coral Campinas) realizará testes no dia quatro de fevereiro, às 20h, na Casa Paroquial da Divino Salvador (Av. Júlio de Mesquita, 126 – Cambuí, Campinas-SP).
O teste é direcionado a todos os interessados, de preferência com idade acima de 16 anos. Não é necessário experiência anterior em corais. Para mais informações, contate: Rafael Garbuio – coral.campinas@gmail.com.
Sobre o coral
O Coral Campinas foi fundado em 1984.
Em 1994, foi denominado como entidade jurídica sem fins lucrativos, sendo reconhecido como um órgão de utilidade pública municipal em Campinas, pela Lei nº 8.177/1994. Ao longo dos anos, o Co.Ca passou por inúmeras mudanças de regência, formação do grupo e repertório. Apresentou-se em diversos eventos e concertos no Estado de São Paulo e em outros.
Em 2003, o Coral passou por uma grande renovação em seu grupo e trabalha, atualmente, com um repertório de músicas dos estilos: colonial brasileira, barroco, renascença e algumas populares, nacionais e internacionais.
Regência de Rafael Garbuio, graduado pela UNICAMP.
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