É, Caetano, é verdade! Mas às vezes é difícil chegar perto.
Vivemos uma era de disponibilidade 24h - internet banda larga e 'telefone móvel', e-mail, chats, comunidades, Messengers, skype e mensagens de celular - além de todos os instrumentos maduros - telefone, carta, telegrama...
Não há mais espaço distante demais ou tempo muito longo para nos relacionarmos e, ainda, assim, conseguimos ficar distantes.
Estamos tão preocupados em responder os e-mails, as mensagens, os recados de caixa postal, as ligações etc., que não conseguimos estar integralmente presentes em nada. Estamos dispersos.
E a rapidez com que temos possibilidade de encontrar o outro é tanta que ficamos ansiosos, que não aceitamos esperar, que não damos tempo para reflexão, que nos tornamos imediatistas para ser o mais bem sucedido possível logo e ser feliz e aí...acabou. O relacionamento acabou, o dinheiro acabou, a alegria acabou....tudo se torna evaporável.
A velocidade da era contemporânea nos dá uma multiplicidade de alternativas de realização ao mesmo tempo e nos faz perder o foco de nossa própria vida. Não encontramos a nós mesmos e queremos encontrar o outro. Não nos relacionamos com nossos próprios pensamentos, sentimentos e sensações de forma saudável... nossas dores, nossos amores, nossas angústias, nossas alegrias...como poderemos nos relacionar com as/os do outro? Como chegar mais perto se estamos vivendo mais os meios – os instrumentos (e-mails, mensagens, botões, telefones etc.) – do que os fins – do que quem está do outro lado?
E se temos a preocupação de buscar o melhor de nós e nossa integridade sempre mais, como romper a barreira do outro, que se esconde atrás de todas estas ferramentas na certeza ou na ilusão de ‘ser normal’.
‘Ser normal’ – só isso daria outra longa reflexão. Mas vamos considerar esta afirmação como o que há de mais autêntico do ser humano, que passa a vida em busca de si, consciente ou inconscientemente, através do outro ou de si mesmo, através de hábitos saudáveis ou de vícios fatais, com experiências enriquecedoras ou vivências completamente banais e dispensáveis. Experimentando sempre.
Chegar perto, conhecer, estar apto a sentir de verdade a si e ao outro significa: ver/enxergar, ouvir/escutar, despertar o olfato, sentir o tato e o paladar/sabor, estar disposto a isso de coração aberto, antes de quaisquer julgamentos racionais ou irracionais.
Assim é possível chegar ‘perto’ e encontrar o ‘normal’ em si e no outro. Mas, eu sei, antes de tudo isso, vêm as expectativas, os desejos, a necessidade de reconhecimento, os orgulhos e as vaidades, as histórias de vida, as memórias, os traumas, as mágoas, as inseguranças, ansiedades... É, eu sei, e é isso que me faz escrever sobre isso aqui, justamente porque eu acredito que, como dizem os que tratam os vícios diversos, que o primeiro passo é reconhecer nossas fraquezas, sejam elas quais forem, porque isso nos fortalece, nos faz ver o quanto somos normais e nos permite vislumbrar um caminho para nos aproximarmos de nós mesmos e do outro.
Vivemos uma era de disponibilidade 24h - internet banda larga e 'telefone móvel', e-mail, chats, comunidades, Messengers, skype e mensagens de celular - além de todos os instrumentos maduros - telefone, carta, telegrama...
Não há mais espaço distante demais ou tempo muito longo para nos relacionarmos e, ainda, assim, conseguimos ficar distantes.
Estamos tão preocupados em responder os e-mails, as mensagens, os recados de caixa postal, as ligações etc., que não conseguimos estar integralmente presentes em nada. Estamos dispersos.
E a rapidez com que temos possibilidade de encontrar o outro é tanta que ficamos ansiosos, que não aceitamos esperar, que não damos tempo para reflexão, que nos tornamos imediatistas para ser o mais bem sucedido possível logo e ser feliz e aí...acabou. O relacionamento acabou, o dinheiro acabou, a alegria acabou....tudo se torna evaporável.
A velocidade da era contemporânea nos dá uma multiplicidade de alternativas de realização ao mesmo tempo e nos faz perder o foco de nossa própria vida. Não encontramos a nós mesmos e queremos encontrar o outro. Não nos relacionamos com nossos próprios pensamentos, sentimentos e sensações de forma saudável... nossas dores, nossos amores, nossas angústias, nossas alegrias...como poderemos nos relacionar com as/os do outro? Como chegar mais perto se estamos vivendo mais os meios – os instrumentos (e-mails, mensagens, botões, telefones etc.) – do que os fins – do que quem está do outro lado?
E se temos a preocupação de buscar o melhor de nós e nossa integridade sempre mais, como romper a barreira do outro, que se esconde atrás de todas estas ferramentas na certeza ou na ilusão de ‘ser normal’.
‘Ser normal’ – só isso daria outra longa reflexão. Mas vamos considerar esta afirmação como o que há de mais autêntico do ser humano, que passa a vida em busca de si, consciente ou inconscientemente, através do outro ou de si mesmo, através de hábitos saudáveis ou de vícios fatais, com experiências enriquecedoras ou vivências completamente banais e dispensáveis. Experimentando sempre.
Chegar perto, conhecer, estar apto a sentir de verdade a si e ao outro significa: ver/enxergar, ouvir/escutar, despertar o olfato, sentir o tato e o paladar/sabor, estar disposto a isso de coração aberto, antes de quaisquer julgamentos racionais ou irracionais.
Assim é possível chegar ‘perto’ e encontrar o ‘normal’ em si e no outro. Mas, eu sei, antes de tudo isso, vêm as expectativas, os desejos, a necessidade de reconhecimento, os orgulhos e as vaidades, as histórias de vida, as memórias, os traumas, as mágoas, as inseguranças, ansiedades... É, eu sei, e é isso que me faz escrever sobre isso aqui, justamente porque eu acredito que, como dizem os que tratam os vícios diversos, que o primeiro passo é reconhecer nossas fraquezas, sejam elas quais forem, porque isso nos fortalece, nos faz ver o quanto somos normais e nos permite vislumbrar um caminho para nos aproximarmos de nós mesmos e do outro.
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