quarta-feira, 12 de maio de 2010

Abandone a solidão e “apegue-se” à transformação

O sentimento de solidão só ocorre àqueles que são maciços demais, materialistas demais, incapazes de mudar para uma rotina melhor, um caminho melhor, uma vida melhor.

A própria palavra já diz: sólidos... solidão.

A solidez é necessária, porque é só pela matéria que somos capazes de existir, de viver e de nos expressar, manifestar, nos relacionar etc. Mas a solidez por si só é inerte, é vazia, não tem vida, não tem sentido.

E esta solidão é fruto da civilização que ordenou a vida de maneira concreta e distanciou o homem da sua natureza e da natureza que o cerca.

‘Natureza’ que é quase um sinônimo para ‘transformação’.

O valor da “coisa”, ao longo dos séculos, ampliou-se e superou o valor da vida, do ser, do homem.

Se você sente solidão e quer sair da solidão, seja mais flexível. Aprecie o nascer e o pôr do sol, o movimento das nuvens no céu, o vento que acaricia as folhas das árvores, a borboleta que colore os ares, o canto dos passarinhos, o sorriso das pessoas, seu trabalho, sua diversão, sua alegria de viver, mude de perspectiva... encontre o olhar da criança curiosa que você um dia já foi e aprenda a apreciar cada manifestação, cada fenômeno que este mundo lhe oferece, de coração aberto, disposto a aprender e a se transformar sempre.

Vida é transformação. E se transformar é justamente o inverso de se solidificar.

Pense no conceito do átomo. Há muito tempo que ele perdeu sua solidez e ganhou infinitude. Já parou pra pensar nisso: você é composto por inúmeras partículas infinitas...

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