terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Ser cliente, ser empresa, ser humano

Ser cliente hoje não, definitivamente, fácil. Fácil é ser criança e engolir água da piscina de tanto rir ou inventar histórias bizarras de como o dente mole vai cair ou ser retirado - com a ajuda da porta, de um trem, de um avião. E gargalhar...

Até quando somos crianças clientes é fácil, porque a dor de cabeça é sempre do adulto.

Digo isso, porque por muitas vezes nestes últimos anos, não fui cliente, fui a pessoa "do outro lado do balcão" e como é difícil, também, aceitar, que independente de ter razão, o cliente sempre tem razão.

Mas o cliente é uma benção, é o único capaz de colocar de joelhos aqueles que acreditam estar no poder e determinar como as coisas devem ser. Me refiro ao modelo do capitalismo, é claro!

Quando a gente é cliente, ter razão não basta, porque para ter razão, na maioria das vezes, temos que ser "capachos". Trabalhamos para ter dinheiro e comprar o que precisamos e/ou queremos e depois que compramos, algumas vezes, perdemos dinheiro e trabalhamos para as empresas que nos venderam: ligamos em "0800" pagos, quando o produto tem defeito, usamos nosso carro e nossa gasolina para levar até a loja, a assistência técnica, a seja lá onde for que tenhamos que levar e. ainda assim, depois de meses sem resolver, ainda temos que trabalhar para conseguir ser ressarcidos ou indenizados. Haja trabalho...

Mas dizem que o trabalho dignifica o homem, por isso que como cliente ou como empresa eu procuro manter a calma e ver o ser humano que está a frente de qualquer instituição, moeda, ou esforço. Tudo isso porque acredito que por isso que estamos aqui, talvez só porque eu estou.... mas, de qualquer forma, eu continuo tentando.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Momento sustentabilidade


Lei do mínimo esforço: Se for desenvolvido um método, técnica ou tecnologia que permita gastar menos energia elétrica, menos água, menos de um recurso seja natural ou artificial, sempre haverá uma compensação (intencional, consciente ou inconsciente): se eu produzo menos embalagens de vidro e produzo mais de plástico reciclável, terei que usar mais água e energia elétrica para reciclar este material. Se crio sistemas de alta tecnologia para reduzir o gasto de energia elétrica em eletrodomésticos, teremos que gastar mais energia para desenvolver a tecnologia e para produzir mais aparelhos que substituam os antigos e, portanto, teremos mais lixo - mais aparelhos que serão descartados, porque gastam muita energia.


É preferível então que tenhamos uma compensação consciente. E isso significa: menos consumo, melhor aproveitamento dos recursos. Estendo para: uma vida melhor vivida. Quando vivemos de forma consciente cada momento, aproveitamos mais o sabor e o aroma dos alimentos, o perfume dos ambientes e dos objetos, a beleza da natureza e das construções humanas, o tato do outro e de tudo que aí está.

Feliz Nascimento


Passadas as festividades natalinas, voltamos à rotina deste período do ano.


As reflexões continuam...

O propósito do Natal para mim sempre foi a reunião da família e a troca de presentes. Embora não siga a religião católica, a minha educação foi cristã e ainda é.


Depois de um tempo, podemos não "louvar a Cristo", mas tentamos entender Sua importância na história da humanidade ou mesmo Seu papel hoje, na vida das pessoas.


Adaptamos as festividades do Natal às culturas e às crenças de cada um e, agora, o que celebramos?


Posso dizer por mim: nestes dias, em que a maioria das pessoas do planeta param de trabalhar ou mesmo de exercer suas atividades rotineiras para se reunirem num só propósito, seja ele religioso ou não, vejo a oportunidade de refletir sobre nossa missão, nosso comportamento, e pensar o que nos faz e não nos faz satisfeitos com a nossa vida hoje. Uma reflexão que surge do motivo para a celebração, ou seja, o nascimento de Cristo. Porque a ruptura próxima do calendário, ou melhor, a passagem para o ano novo, é uma oportunidade de nascer "novamente". E nascer é nada mais do que encontrar um caminho novo e melhor, que nos permitirá crescer ainda mais.


Pensemos na barriga de uma mãe grávida, enquanto o bebê está se desenvolvendo - entre 0-9 meses (no máximo), ela é o melhor lugar do mundo: aconchegante, na temperatura ideal, com alimentação na medida necessária. Quando o bebê chega a um certo tamanho e a barriga não mais cresce, ele começa a sofrer para achar uma posição, o alimento e a temperatura já não são assim tão ideais. Então ele se posiciona para sair, é um novo caminho, um caminho que ele nunca seguiu antes, é a luz - como costumamos chamar - é uma oportunidade de continuar crescendo, porque se ele não saísse da barriga, sua jornada terminaria muito cedo. Isso também significa que se não nos posicionamos para a mudança, quando o espaço (crenças, conhecimentos etc.) que ocupamos parece não ser mais suficiente para nosso aprendizado, nossa felicidade, nosso conforto, nossa realização, nossa paz, estamos delegando esta mudança aos outros e, quando fazemos isso, a mudança pode não ser a mais agradável ou ideal. Ficar dentro da barriga, pode parecer confortável, mas pode ser insuportável e pode levar a mudanças não desejadas - em outro nome, seria a morte e, neste caso, mais de um ser poderia morrer. (Sugestão de leitura: Um menino chamado Guilherme, de Oswaldo Cassilha)


Por fim, concluimos que toda oportunidade de reflexão nos remete ao ciclo de vida-morte, morte-vida. Porque a sustentabilidade e a ecologia de nossas vidas está na capacidade de transformação de cada ser e, de troca com os outros seres.


Felizes Renascimentos para todos!

domingo, 21 de dezembro de 2008

Sustentabilidade X Manutenção

Sempre que falamos de ciclo ou cadeia podemos aplicar o conceito de sustentabilidade?

Tomarei como referência uma reflexão própria e, para quem tiver outras teses, por favor, comente:

Sustentável, por surgir da "sustentabilidade ambiental", dos ciclos naturais de vida e morte - transformação, não cabe para ser aplicado a ciclos "artificiais", como é o caso das cadeias ou ciclos produtivos da economia.

Uma empresa precisa ser gerenciada porque seus ciclos de custos e ganhos não são sustentáveis, precisam ser mantidos. Isso significa que usar sustentabilidade econômica ou financeira é o mesmo que dizer "manutenção ou gerenciamento econômico(a) ou financeiro(a)". Porque a sustentabilidade está na relação entre seres vivos que trocam recursos e não entre seres e instrumentos criados pela civilização.

A ecologia está na troca que existe no momento em que uma abelha suga o néctar de uma flor, ela está recolhendo pólen que fecundará outra flor em que pousar. É uma vida promovendo a continuação do ciclo de outra.

Renovação


Esta poesia - de autoria própria - sempre me renova.


Va-Idade

Va-Idade
E me deixe aqui...
De frente ao espelho

Va-Idade
E leve consigo o tempo

Faça-me esquecer das rugas
E lembrar do que as imprimem em minha face

Cuidar do que vivenciam as entranhas da minha alma
Va-Idade

Encontre o caminho do teu ego
E me deixe ID em direção da consciência universal

Permite-me transpor a imagem que se forma a minha frente
E encontrar comigo mesma e com o TUDO

Va-Idade e não cobice o chão que escolhi pisar
E nem inveje o sol que ilumina o meu caminho
Evite a ira por não ser admirada com os olhos da gula
E viva a preguiça que eu escolhi abandonar
Sem tornar os passos cúmplices
Da luxúria que acomete os corruptores do prazer humano

Va-Idade
E na tua soberba existência
Permita-me viver o que faz pulsar minhas veias e artérias
E liberta-me dos ponteiros do relógio
Do que me faz enxergar a forma e me faz esquecer o conteúdo
Do que me encontra calada e vazia

E me deixe encontrar a essência existente
Para além do tempo,
Da idade,
Da imagem,
Da forma,
Daquilo que me faz enxergar
E ao mesmo tempo me cega.


Caperucita Roja

Efeitos da modernidade I

Onde está a autoridade dos pais e mães, dos professores, dos chefes, dos mestres, das sociedades e culturas?

Como efeito da modernidade, veloz e em escala industrial, perdemos o referencial de conhecimento e sabedoria, numa sociedade que transborda informações conflitantes e comportamentos contraditórios.

A internet permitiu compararmos os hábitos do Brasil com o Afeganistão, com o filtro da mídia ou direto do cidadão - You Tube, blogs etc.

Quem está certo? Geralmente, quando se trata da vida humana, a ONU decide quem está certo? E quem decide que a ONU está certa? Quem do Conselho da ONU tem mais poder, ou quem tem certeza do que é certo?

Quanto mais informação, maior a dúvida. Vivemos um amontoado de gerações que não sabe exatamente o que fazer com estes dados, mas continuam fazendo, muitas vezes incapazes de prever sua consequencia ou utilidade. A autoridade se descentralizou a tal ponto que cada um carrega sua verdade e cria a coerência de seu próprio discurso, chegando até mesmo a defender o respeito ao homem como ser integral, mas agindo em sua família ou entre amigos como um nazista.

A pergunta é "qual camisa você veste?", a da cidadania ou do consumo? Porque o consumo e a sustentabilidade como se pretende competem. A indústria da modernidade está aí criando ferramentas para ampliar o consumo ao mesmo tempo que usa ferramentas para tornar o mundo mais sustentável - uso dos recursos naturais sem desperdício? A sustentabilidade vai além disso, ela existe no ciclo ecológico da natureza, em que a relação entre os seres do planeta é baseada na troca, garantindo que a extração nunca seja maior do que a doação.

Devemos aprender com isso e nos questionar: é possível produzir e consumir de forma sustentável no modelo de sociedade que temos hoje? Quem tiver sugestões, escrevam-me.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

eterna busca


Sempre pensei que existem energias permeando a vida de todos, assim como os ambientes....mas certo dia li em um livro e me identifiquei demais com esta frase: "buscamos o que está à nossa procura". Na época foi como uma iluminação para tudo..todas as minhas atitudes e suas consequências, para entender melhor a dinâmica do mundo.
Depois disso passou um tempo e como eu me envolvo demais com o presente, esqueci aquele lindo ensinamento e segui em frente, obstinada...ainda buscando e sem consciência de que sempre que buscava algo aquilo viria de encontro a mim! Mas às vezes pensamos no que há de concreto no que buscamos, na coisa em si, e não em tudo o que essa coisa carrega consigo...inclusive as suas energias...


Republico este texto, em homenagem ao nosso reencontro constante conosco mesmos e ao reencontro com uma grande e querida amiga.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Movidos pela recompensa



O real sentido do lema "Faça sua parte"
Ação movida pelo interesse na recompensa e não pela responsabilidade sobre as consequências



Invés de ser um estímulo a um comportamento pró-ativo do indivíduo, de uma motivação para assumir compromissos e responsabilidades, o lema ganhou significado de: "Entregue o trabalho, mesmo que não seja seu"; "Entregue o formulário, mesmo que não o tenha preenchido", "Aperte o botão, mesmo que ele cause a explosão de uma bomba nuclear".


Embora haja uma tendência da sociedade em exigir que o indivíduo conheça todo o processo do qual faz parte e sua importância nele e no resultado final (as ISO da vida são uma prova e os projetos de responsabilidade social e sustentabilidade também), a maioria das pessoas continua pensando como na produção em série de FORD, apertando botões sem saber o "porquê" e o "para quê".



Sugestões de motivos que levam as pessoas a fazer sua parte sem saber parte de quê:



1. Dissimulação - as pessoas não querem assumir a responsabilidade pelos seus atos ou querem se eximir da culpa por erros no processo;


2. Ignorância - as pessoas nem sabem que existe um processo;


3. Falha na aprendizagem - as pessoas têm dificuldade para entender o processo e seu funcionamento.


4. Falta de interesse - as pessoas não querem saber do resto do mundo a não ser de seus próprio umbigo.



O lema "Faça sua parte" ganhou o sentido de:

Cumpra a tarefa não importa como, onde e o que causará.

Cumpra a tarefa e receberá o salário, a nota.... a recompensa.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

"Um novo olhar para o caos"

Observação primeira: O título deste texto é uma homenagem a alguns voluntários de alta performance.

A complexidade do caos se acaba quando paramos de tentar entendê-lo dentro de nosso sistema racional e passamos a compreendê-lo, despertando nossa sensibilidade e intuição diante daquilo que nos cerca.

Para nossa ordem lógica, a natureza, com sua imprevisível “meteorologia”, é caótica, um emaranhado de ocasos que se estruturam claramente para o homem apenas dentro de seu sistema cultural e lingüístico.

Certo estava Einstein quando descobriu a teoria da relatividade e seria sensato que todos nós pudéssemos compreender como ela se aplica ao nosso cotidiano. Enxergar a natureza com olhos humanos, civilizados, não poderiam resultar em outra coisa que não uma visão preconceituosa – com referenciais anteriores que valorizam mais a lógica linear do que o mosaico de que se constitui a vida e a consciência universal. Sempre haverá apenas um ponto de vista na avaliação racional do mundo; para sentir a imensidão do universo e de toda nossa capacidade como seres vivos é necessário parar de racionalizar e buscar um estado imerso em contemplação e silêncio.

Quando olhamos para todos os sistemas que criamos a fim de ter o melhor desempenho em todas as áreas de atuação possíveis a um ser humano e sua sociedade, notamos que embora estejamos simplificando a complexidade do universo na ilusão de que podemos controlá-lo, tornamos cada vez mais complicado o exercício de viver.

A proximidade de tudo o que é racional e “certo” nos afasta cada vez mais da verdadeira estética a ser apreciada, da missão real de cada um de nós.

Quem é 'sem educação'?


A longa estrada a se percorrer...
Reflito. Reflito muito. Certo dia, deito a cabeça no travesseiro e me vem à mente: ‘tudo é aprendizado’. Afinal, o cérebro é o que traduz para o nosso corpo e para a nossa vida o que somos, o que temos, o que fazemos, o como, o onde, o para quê, o porquê e outras respostas.

Desde cedo aprendemos a sorrir, a desejar, a rejeitar, a ajudar, a amar etc. E pelo resto da vida, a aquisição de informações e conhecimentos e o uso deles para novas aquisições compõem um processo de eterno aprendizado.

No sistema formal de educação que segue, hoje, nossa sociedade, costuma-se dizer que um jovem “não aprendeu a ser educado” ou “não tem educação”, quando comete algum ato recriminado pela cultura em que se insere. Em verdade, todos nós somos educados, sem aspas; quero dizer, os processos, situações e vivências pelos quais passamos nos ensinam, nos educam (do latim, educare) – no sentido de instruir, criar, alimentar. Somos fruto desta “criação e alimentação” e continuamos sendo educados ao longo de toda a vida, por nós mesmos ou pelos outros.

Mas, hoje, muitos professores e pais dizem: “é muito mais difícil educar uma criança, um jovem” ou “o comportamento dos jovens é muito pior do que ‘antigamente’”. Sim, o comportamento de toda uma sociedade mudou e continua em transformação constante. A verdade é que as estruturas de base de nossa sociedade são, como Marx definira, econômicas e, portanto, as mudanças neste setor são muito mais lentas, fazendo com que toda uma infra-estrutura institucional – dependente do capital para sobreviver ou mudar – vá se arrastando carregada de tradições que não acompanham a velocidade das mudanças tecnológicas, do avanço do cérebro humano, da nossa capacidade de aprendizado e memória.

E assim, os adultos, responsáveis pela “educação dos jovens e crianças” se vêem diante de ferramentas muito modernas e conceitos ultrapassados, que não permitem um diálogo ou um envolvimento com as novas gerações. As crianças e jovens colocam-se numa posição de poder, desafiando os conhecimentos daquele que supostamente deveria “educá-lo, ensiná-lo” – pai ou professor. Por outro lado, os avanços tecnológicos fizeram crescer a ambição do homem em ser mais bonito (cirurgias plásticas e tratamentos estéticos em geral), mais inteligente (desenvolvimento de técnicas e ferramentas que melhoram o desempenho humano em diferentes áreas), mais rico (tecnologias que permitem ganhar dinheiro em menos tempo) e mais poderoso (com posição de autoridade na sociedade, do ponto de vista econômico, político, social e cultural).

É claro que acima descrevo as típicas ambições, não quer dizer que todos alcancem o que desejam, nem que elas são alcançadas todas por um único “homem”. Mas o que pretendo destacar é que estas ambições fizeram com que nos distanciássemos uns dos outros, para alcançar a glória individual, para sermos heróis, como na antiguidade, tão cultivados pelo homem moderno (Jesus Cristo é o principal, embora ele não tenha sido conceituado como “herói”, mas sim como “salvador”; os heróis bíblicos, governantes e guerreiros como Gengis Khan, Alexandre – O grande etc., até chegar ao Neo do filme Matrix ou ao Hiro da série Heroes).

Esta busca pela glória pessoal parece dificultar a compreensão do outro. O fim dos grandes relatos fez emergir infinitas histórias individuais e a desvalorização do outro para que sejamos valorizados.

Diante de tudo isso, o que existe, atualmente, é uma disputa de poder entre todos, inclusive entre professores e alunos, pais e professores. A tecnologia e a capacidade de aquisição de informações contraditórias ao mesmo tempo fizeram com que a formação da identidade das crianças e jovens fosse prejudicada. Sem maturidade ou orientação (de adultos) sobre o volume de informação e estímulos que recebem diariamente, estas novas gerações estão sem direção, perdidas no sem-sentido, incertas do caminho a seguir, e isto antes e depois da fase de pré- adolescência e adolescência – período em que estas sensações são consideradas “normais”, por médicos, psicólogos.

Enquanto nos anos que antecederam o advento da TV, os jovens demoravam talvez anos para conhecer as casas daqueles com quem conviviam, hoje, as casas, ambientes de trabalho, lazer etc. estão disponíveis na Internet e na TV, inclusive de pessoas completamente desconhecidas, com hábitos e comportamentos, muitas vezes, contrários aos da cultura em que o indivíduo que ‘assiste’ se insere. O nosso comportamento é muito estimulado pela “mimese” – a repetição do que observamos, ouvimos, sentimos etc., portanto, estes vídeos podem despertar desejos e provocar atitudes ou mesmo conflitos internos que dificultam a formação de sua identidade (cultural, social, psicológica, política) e até mesmo de seu caráter.

Por fim, como não podemos mudar o mundo em que vivemos, sugiro que comece, por si mesmo, a se disciplinar e selecionar os estímulos a que tem acesso e ensinar àqueles com quem convive, mais jovens ou não, filhos ou alunos, amigos...que façam o mesmo. O nosso maior compromisso nesta vereda é com a nossa própria educação. Se não podemos mudar todos os adventos que surgem, nem mesmo a forma como os outros os utilizam, temos que cuidar para que sejamos um modelo no que diz respeito a este compromisso conosco mesmos, a esta responsabilidade de sermos referência para o comportamento do outro, principalmente quando ocupamos posições de destaque, como pais, professores, educadores em geral.

Obs.: E se isso parecer ter qualquer pretensão de auto-ajuda, acredito, só poderá ser para mim mesma.

Como quijote

Sejam bem vindos!

Bem, inicio minhas publicações com um poema de minha autoria que revela de forma velada um pouquinho de mim:

Como Quijote,
Un cavallero destemido,
Un eterno enamorado,
Un iludido.

Como Quijote,
Un alguien respetado,
Mientras las risas.

Como Quijote,
Perdido entre la ilusion y la realidad.

Como Quijote,
Solitário es el hombre.
Y determinado.
Y creador de ilusiones de vida.

Como Quijote,
El fuerte en el fraco.
La vitória del corazón.
La busca de lo que lo hace eterno: el amor.