Onde está a autoridade dos pais e mães, dos professores, dos chefes, dos mestres, das sociedades e culturas?
Como efeito da modernidade, veloz e em escala industrial, perdemos o referencial de conhecimento e sabedoria, numa sociedade que transborda informações conflitantes e comportamentos contraditórios.
A internet permitiu compararmos os hábitos do Brasil com o Afeganistão, com o filtro da mídia ou direto do cidadão - You Tube, blogs etc.
Quem está certo? Geralmente, quando se trata da vida humana, a ONU decide quem está certo? E quem decide que a ONU está certa? Quem do Conselho da ONU tem mais poder, ou quem tem certeza do que é certo?
Quanto mais informação, maior a dúvida. Vivemos um amontoado de gerações que não sabe exatamente o que fazer com estes dados, mas continuam fazendo, muitas vezes incapazes de prever sua consequencia ou utilidade. A autoridade se descentralizou a tal ponto que cada um carrega sua verdade e cria a coerência de seu próprio discurso, chegando até mesmo a defender o respeito ao homem como ser integral, mas agindo em sua família ou entre amigos como um nazista.
A pergunta é "qual camisa você veste?", a da cidadania ou do consumo? Porque o consumo e a sustentabilidade como se pretende competem. A indústria da modernidade está aí criando ferramentas para ampliar o consumo ao mesmo tempo que usa ferramentas para tornar o mundo mais sustentável - uso dos recursos naturais sem desperdício? A sustentabilidade vai além disso, ela existe no ciclo ecológico da natureza, em que a relação entre os seres do planeta é baseada na troca, garantindo que a extração nunca seja maior do que a doação.
Devemos aprender com isso e nos questionar: é possível produzir e consumir de forma sustentável no modelo de sociedade que temos hoje? Quem tiver sugestões, escrevam-me.
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